Para o
dicionário, é graça, a distinção nas formas, nas
maneiras, nos trajes: elegância de porte, de vestes; apresentar-se com
elegância. Arte de escolher as palavras: falar, escrever com elegância;
elegância de estilo.
Mas para mim, elegância é dizer que não sabe, quando
realmente não sabe, é assumir e reconhecer quando está errado, chegar num
ambiente sem fazer alarde, falar num tom de voz linear, ser discreto, cordial,
ser respeitoso e respeitável, fazer valer seus valores, seu nome, seu trabalho,
sua função, suas escolhas. É o atributo de ser eficaz e simples .
É dar atenção e fazer contato visual durante uma conversa,
ser solicito com quem precisa, dizer não quando alguém quer mais do que merece
ter, saber dividir e compartilhar, ser único sem ser individualista.
Não falar de dinheiro, assalto, doenças e situações ruins
durante uma festa ou eventos sociais, abraçar e se afastar quando necessário,
demonstrar afeto, segurança, auto confiança, auto estima, sem ser esnobe.
A elegância não é imitável pois parece superficial, a
elegância pode ser aprendida no dia a dia, sorrindo para o porteiro do prédio,
dando seu acento no ônibus para quem precisa mais do que você, cumprimentando a
todos do trabalho mesmo que só acenando, do faxineiro ao presidente da empresa.
Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado
sutil de não se deixar distinguir (Paul Valéry)
Versão em francês no site: http://knustbk.fr/2013/8/18/l-elegance-est